terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Confiança no Amor do Outro!




Você já deve ter se perguntado por que a pessoa que você mais ama é também a que mais te machuca. E possivelmente teve dificuldade em achar a resposta, isso se você chegou a encontrá-la. Por mais contraditório que pareça, a confiança no amor do outro tira qualquer barreira que se possa ter, e isso resulta muitas vezes em um profundo comportamento autêntico, ou seja, a pessoa se expõe exatamente como é. Portanto, nesses momentos são reveladas características positivas e também negativas do indivíduo que confia no amor do outro. A confiança nos permite passar dos limites na certeza de que o outro jamais nos deixará, seja qual for nossa atitude para com ele. Embora seja difícil, por estarmos machucados, é possível tirar proveito dessas situações. Cabe aos envolvidos apontar os limites, dialogar, debater, para que o relacionamento cresça, buscando sempre o êxito.
Muitos casais vivem essa realidade e muitos até já viveram e consideram essa o motivo para o fim do relacionamento, julgando que aquele que ama não pode ser capaz de tomar certas atitudes contra o amado. Na teoria esse pensamento é lindo, mas na prática a história é outra. Pedro negou três vezes Jesus. Mas como pôde? Se ele mesmo já havia declarado o seu amor e confiança no Senhor! “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente que és o Santo de Deus”. (Jo 6, 68-69). Mas vejamos como é importante uma atitude consciente em uma relação entre duas pessoas que se amam. Se Jesus não tivesse olhado racionalmente e com misericórdia para as limitações de Pedro certamente não teríamos hoje a Igreja e tampouco estaríamos aqui debatendo este assunto. Imaginem o tamanho do prejuízo! Imaginem quantos casamentos se desfazem, quantas famílias são destruídas por falta de uma consciência verdadeiramente cristã e, portanto compreensiva.
Mas, a atitude de Jesus em perdoar Pedro e depois reconciliar-se com ele e ao mesmo tempo definir o rumo que Pedro deveria tomar, dando lhe a missão de pastorear o seu rebanho, nos mostra o quanto é importante termos a mesma atitude de Jesus em nosso relacionamento conjugal. Uma vez que essa atitude deu a Pedro a chance de ser melhor, de mostrar o quanto ele era capaz de amar mais ainda o seu Senhor!
Quanto mais poderemos amar e sermos amado por nosso cônjuge? Quanto mais podemos fazê-lo crescer se tivermos uma atitude semelhante à e Jesus ?
Se tivermos essa coragem, seremos cada vez mais amados por quem já nos ama, e com certeza menos machucados por eles, uma vez que o diálogo, a oração e a cumplicidade, podem fazer com que caminhemos à perfeição que Jesus nos propõe: “Sede, portanto, perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito”. (Mt 5, 48)

Um comentário:

  1. Foi bom, só acho que de certa forma houve uma fuga e desencontro no assunto lá élo final. No entanto quero salientar que fou feliz por ter abordado um assintpo difícil mas que é muito preciso pelo aumento incontrolável de divórcio e isso ofende muito ao nosso Deus!!!

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